A experiência é a vida com asas

Cançao que me faz Do Jeito Que Eu Sou

[www.dojeitoqueeusou.blogspot.com.]
Christina Perri - A Thousand Years (Lyrics

[/link]

domingo, 22 de janeiro de 2012

Olá, alguem na escuta? nao fui abduzida por um extra terrestre, nao desta vez!!
Semana cheia, pouco tempo pra curtir o nosso Do Jeito Que Eu Sou. tenho blog de atrevida, a falta de tempo me faz ausente e por esta ausencia quase morro de saudades.
Vou deixar aqui registrada minha grande felicidade de ter conseguido minha meia bolsa pelo PROUNI, (agora sim vou estar ainda mais ausente, as aulas da futura advogada aqui começam terça-feira) vou deixar um video linnndo com a cançao que fez minha semana mais que abençoada (quero declarar que tem valido muuuuuuuito a pena ter Jesus em minha vida). E uma dica para as super poderosas que sempre se cobram tanto, relaxem meninas, somos seres humanos, aliviem a carga dos ombros para ser felizzzzz sem medidas.

bjusss a todos, semana abençoada para aqueles que aqui passam no nosso cantinho. obrigada pelo carinho de sempre.






"A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada. (Lya Luft).


“E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.”
(Leila Ferreira)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Fernanda Mello se Fazendo presente mais uma vez aqui no nosso Do Jeito Que Eu Sou


‎"Percebo que, hoje em dia, as pessoas estão muito exigentes em relação ao amor. Qualquer passo em falso: Adeus! Não aceitamos erros alheios. Não aceitamos qualidades no outro que, pra nós, sejam defeitos. Queremos que todos estejam conectados com nossas expectativas, que estão altíssimas e não param de crescer. O que nos é possível, não nos interessa. Almejamos o perfeito. O irreal. O ilusório. Queremos sempre o melhor, mesmo que o “melhor” não se adéque à nossa vida.
Vivemos – na verdade - na era da Intolerância. Do imediatismo. Da falta de paciência. Seja com downloads lentos, celulares fora de serviço. Ou pessoas que não seguem o nosso ritmo.
No meio do caos, esquecemos o essencial: para se relacionar, é preciso tempo. Tolerância. E uma boa dose de bom senso. Não, pessoas não são descartáveis. Não existe manual, nem informações no rótulo. Quer saber? Todo mundo tem lá seus “defeitos”. Mas, nessas horas, não existe “loja autorizada”, nem garantia. No máximo, uma terapia ou um bom ombro amigo pra se reajustar".

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

AMAR É PUNK


Relacionamento a gente constrói. Dia após dia. Dosando paciência, silêncios e longas conversas. Engraçado que quando a gente pára de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente aparece. Sem o glamour da alma gêmea. Sem as promessas de ser pra sempre. Sem borboletas no estômago. Sem noites de insônia. É uma coisa simples do tipo: você conhece o cara. Começa, aos poucos, a admirá-lo. A achá-lo FODA. E, quando vê, você tá fazendo coraçãozinho com a mão igual uma pangaré. (E escrevendo textos no blog para que ele entenda uma coisa: dessa vez, meu caro, é DIFERENTE).

Adeus expectativas irreais, adeus sonhos de adolescente. Ele vai esquecer todo mês o aniversário de namoro, mas vai se lembrar sempre que você gosta do seu pão-de-sal bem branco (e com muito queijo). Ele não vai fazer declarações românticas e jantares à luz de vela, mas vai saber que você está de TPM no primeiro “Oi”, te perdoando docemente de qualquer frase dita com mais rispidez.

Ah, gente, sei lá. Descobri que gosto mesmo é do tal amor. DA PAIXÃO, NÃO. Depois de anos escrevendo sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. EU QUERO ALGUÉM QUE DIVIDA O CHÃO COMIGO. QUERO ALGUÉM QUE ME TRAGA FÔLEGO. Entenderam? Quero dormir abraçada sem susto. Quero acordar e ver que (aconteça o que acontecer), tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades. Sem montanhas-russas.

Antes eu achava que, se não tivesse paixão, eu iria parar de escrever, minha inspiração iria acabar e meus futuros livros iriam pra seção B da auto-ajuda, com um monte de margaridinhas na capa. Mas, CARAMBA! Descobri que não é nada disso. Não existe nada mais contestador do que amar uma pessoa só. Amar é ser rebelde. É atravessar o escuro. É, no meu caso, mudar o conceito de tudo o que já pensei que pudesse ser amor. Não, antes era paixão. Antes era imaturidade. Antes era uma procura por mim mesma que não tinha acontecido.

Sei que já falei muito sobre amor, acho que é o grande tema da vida da gente. Mas amor não é só poesia e refrões. Amor é RECONSTRUÇÃO. É ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios.

Demorei anos pra concordar com meu querido (e sempre citado) Cazuza: “eu quero um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida”.

Antes, ao ouvir essa música, eu sempre pensava (e não dizia): porra, que tédio!

Ah, Cazuza! Ele sempre soube. Paixão é para os fracos. Mas amar - ah, o amor! - AMAR É PUNK.