A experiência é a vida com asas

Cançao que me faz Do Jeito Que Eu Sou

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Christina Perri - A Thousand Years (Lyrics

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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Compaixão passe adiante.


Entrou no pátio de uma casa qualquer, um menino com seus 13 anos, não sei se para pedir ou roubar, o certo é que se acercando da cozinha chegou á janela da mesma e viu sobre o fogão um prato cheio de bifes. Bifes prontos para serem servido: dourados, quentinhos, apetitosos! O guri não pestanejou, alcançou um, dois, saboreou-os rapidamente, desaparecendo com medo de ser notado por alguém. E foi notado sim, foi visto pela filha dos donos da casa, mas a mocinha não deu o alarme, culpou o gato por ter roubado os bifes e ainda chorou compadecida da fome do rapazinho. Não quis bifes naquele dia porque os seus ela havia oferecido ao pequeno esmoler. Mas não foi só. Na primeira oportunidade ela chamou o rapaz e pediu aos seus pais que o empregasse em sua casa para cuidar do jardim, e então João (assim se chamava o rapaz), ocupou a vaga e fazia suas refeições na casa dos patrões. A moça sempre tinha cuidado de servir bem o João.
Mesmo não sabendo ela curou com carinho o vicio de roubar do pequeno garoto.
A moça perdoou o pequeno João porque aprendeu com a bondade sem par de sua mãe. Ela também era assim: havia na vizinhança uma moça que costumava roubar. Roubava dinheiro, objetos, etc. Como era filha de pessoas de suas relações, visitava-as assiduamente e inclinou-se a roubar nesta casa onde era bem recebida, e certa vez roubou uma tesourinha de unhas. Quando a mãe notou que a tesourinha sumiu, ela disse: “Deixa estar, que a tesourinha vem para casa.” E veio mesmo porque ela fez o seguinte: quando a moça chegou para visitá-las ela falou com carinho, sem alterar a voz: “Fulana, traz a tesourinha que lhe emprestei da ultima vez que você veio aqui, sim?” e sem ofender a infeliz, a tesourinha voltou. E essa mãe sem palavrões ou pancadaria ensinara a essa ladra a não roubar em casa de gente boa, e a ainda ensinou a filha o sentido de compaixão.
Devemos aprender a fazer muito mais por esses ladrõezinhos de pão e leite, que roubam o suficiente para se manterem vivos por um pouco mais de tempo. Sem violência, sem agressões... O amor tudo cura... Somos anjos de uma asa só, precisamos nos abraçar para alçar vôo.

5 comentários:

  1. É uma mão que lava a outra...
    E que bom poder ter muitas mãos unidas!

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  2. ki-colada: verdade meu caro, como diz o meu velho pai: "uma mao sempre lava a outra, e as duas lava o rosto"

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  3. Noto que sente uma admiração muito grande por seu "velho pai" uma forma carinhosa de ser grata.

    Gratidão aliás, tem sido algo que está em falta faz muito tempo.

    Parabéns!!

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  4. ki-colado: rs....faço de tuas as minhas palavras...ele foi um bandido, em muitos aspectos, mas me mostrou valores que poucos tem....suas virtudes vão muito alem de não fumar, não beber, não adulterar...meu pai é um velho sábio, ele e minha mãe me ensinaram e me ensinam muuuuuito......muitas vezes minha postura é contraria ao que ele e minha mãe queriam pra mim diante de certas situações, mas quase sempre eu procuro obedece-los de uma forma voluntária e exigida de pessoas de honra.
    sinceramente ele se orgulha tanto de mim que sou tao imperfeita e cometi todos os erros que ele nao queria que eu cometesse.....fala de mim com a boca tao cheia que nao posso fazer nada alem de retribui-lo a altura.

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  5. Você escreve com uma desenvoltura tão gostosa de se ler, que consigo até sentir de longe, a sua alegria e cristalinidade eclodindo de todo teu jeito especial de ser.

    "Jamais poderá quem quer que seja, amar outrém, se antes não aprender primeiro a amar os seus."

    Depois, só poderá ser um bom pai, ou uma boa mãe, quem um dia foi um bom filho!

    Saber que tu és quem és é bom...

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